O citomegalovírus (CMV) é a causa mais frequente de infecção congênita: 0,3 a 2% dos nascimentos. A maioria absoluta dos recém-nascidos com infecção sintomática ao nascimento nascem de mães que tiveram infecção primária durante a gestação. Dos recém nascidos infectados, apenas 15% tem sintomas ao nascimento, sendo que 10% dos infectados sem sintomas terão sequelas neurológicas. A forma mais grave é denominada "Doença de inclusão citomegálica" e caracteriza-se por icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias, microcefalia, corioretinite e calcificações cerebrais. IgM não ultrapassa a barreira placentária, sendo sua presença no recém-nascido útil para o diagnóstico de infecção congênita. Ressalta-se a possibilidade de infecção no recém-nascido durante o trabalho de parto ou pelo leite materno, sendo que 50% das mães infectadas excretam o CMV no leite. Em caso de resultados positivos no teste do pezinho, a confirmação requer complementação da sorologia.
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